As patologias em fachada mais comuns

Patologia de fachadas

A fachada acaba sendo muitas vezes o cartão de visita de um edifício. Por isso, patologias nos revestimentos de fachada podem passar uma péssima impressão sobre a construtora. Confira neste post as principais patologias nas fachadas. 

Origens e causas das patologias em fachadas

São inúmeras as origens e causas que levam ao surgimento de patologias, e fica difícil citar somente uma única causa ou origem. Na maioria dos casos há uma combinação de causas e origens que levou ao surgimento destas. Por isso a cada dia aumentam os estudos e análises voltados para os materiais da construção civil, entretanto, o número de ocorrências de patologias em revestimento cerâmico de fachadas ainda é muito grande.

Seguem abaixo as origens mais comuns de patologias

  • Congênitas: Compõem em torno de 40% das avarias registradas em edificações. S ã o aquelas patologias originarias da fase de projeto, causadas pelo descumprimento das Normas Técnicas, ou ainda, de erros e omissões dos profissionais. Assim resultando em falhas no detalhamento e concepção inadequada dos revestimentos.
  • Adquiridas: Ocorrem durante a vida útil dos revestimentos. Sendo resultado da exposição ao meio em que se inserem. Podendo ser naturais, decorrentes da agressividade do meio, ou decorrentes da ação humana. Que seriam em função de manutenção inadequada ou realização de interferência incorreta nos revestimentos. Assim danificando as camadas e desencadeando um processo patológico.
  • Construtivas: As patologias de origem construtivas estão relacionadas à fase de execução da obra. Causadas por mão-de-obra despreparada, produtos não certificados e ausência de metodologia para assentamento das peças. Que segundo pesquisas mundiais, são responsáveis por 25 % das anomalias em edificações.
  • Acidentais: Essas são caracterizadas pela ocorrência de algum fenômeno atípico. Como exemplo, resultado de uma solicitação incomum, como a ação da chuva com ventos de intensidade superior ao normal, recalques, ou até mesmo incêndios.

E quais são as patologias de fachada mais comuns?

As patologias apresentam-se de diversas formas e elas resultam na perda de função. Ou seja, na impossibilidade de cumprimento das finalidades para os quais foram concebidos os materiais, no que se refere aos aspectos estéticos, de proteção e de isolamento. Confira as patologias mais comuns de fachada.

Eflorescências

São formações cristalinas de sais solúveis existentes nas argamassas que compõem o sistema de revestimento que, juntamente com água, emergem até a superfície. Essa patologia prejudica a fachada esteticamente. Além disso, nos casos mais graves pode acarretar a corrosão das argamassas interiores, resultando no descolamento do revestimento.

Fissuras

As fissuras nos revestimentos podem estar associadas a sua incapacidade de absorver as movimentações da estrutura. Sejam oriundas de carregamentos diversos ou ação de vento, bem como a técnica executiva utilizada ou características e dosagem dos materiais constituintes.

É comum encontrar residências, edifícios, ou qualquer tipo de construção, que apresente algum tipo de fissura. Elas podem aparecer em uma fase prematura logo após o revestimento das fachadas, que é a situação mais frequente, ou muitos anos após a conclusão do edifício, tendo diversas origens e ocorrer em diferentes locais na fachada.

Vesículas

As vesículas se manifestam através do empolamento da pintura. Elas podem ser brancas, devido a hidratação retardada de óxidos de cálcio presentes nas argamassas com cal. Pretas ou vermelho acastanhadas, que estão associadas a má qualidade da areia.

Bolor

Também conhecido como mofo. São manchas esverdeadas ou escuras que ocorrem junto da desagregação da argamassa. Entre as possíveis causas estão a umidade constante e a falta de exposição ao sol. O reparo é feito por meio da lavagem das manchas com solução de hipoclorito de sódio e eliminação da infiltração da umidade.

Desplacamento

As falhas ou rupturas entre as camadas que formam o revestimento são denominadas desplacamento ou descolamento. Os motivos que levam uma placa se desprender da superfície à qual foi colada são vários e podem ocorrer de forma isolada ou conjuntamente. A falta de um projeto executivo, sobretudo em fachadas, a carência de mão de obra qualificada, bem como o uso de materiais inadequados são grandes vilões.

Um fator de grande impacto na causa desta manifestação, por exemplo, é a má qualidade dos materiais utilizados e a procedimentos construtivos inadequados, como a falta da dupla colagem.

Conclusão

A ocorrência de manifestações patológicas em revestimentos de fachada é algo que traz risco de morte aos transeuntes que passam ao largo do prédio. A necessidade de perícias periódicas, bem como da demanda por estudos laboratoriais para detectar a origem destes problemas. Este material funciona como um roteiro, e ele procura orientar futuras necessidades de profissionais sobre o assunto.

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